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TODAS AS ARTES | TODOS OS NOMES

IV ENCONTRO INTERNACIONAL LUSÓFONO

TODAS AS ARTES | TODOS OS NOMES

DESCONSTRUINDO O ANTROPOCENO. ARTE, POLÍTICA E NATUREZA



SUBMISSÃO DE RESUMOS

De 10 de janeiro a 15 de abril de 2024.


DATAS

15, 16 e 17 de julho 2024


LOCAL

Faculdade de Letras da Universidade do Porto


COORDENADORES: Paula Guerra e Pedro Costa



Reunindo pesquisadores brasileiros, portugueses e de outras nacionalidades, o IV Encontro Internacional da Rede Todas as Artes | Todos os Nomes, que terá lugar na cidade do Porto, nos dias 15, 16 e 17 de junho 2024, terá como mote o papel do ser humano na ecologia e na geopolítica global, mais especificamente, o seu papel no indigitamento de um processo interseccional que cruze natureza, política e a arte. O principal intuito é o de promover diálogos e reflexões em torno da desconstrução de tradições socioeconómicas e políticas, e práticas culturais e institucionais, bem como analisar e discutir criticamente estruturas normativas patriarcais. O fulcro desta chamada reside na perceção de um processo global de instabilidade que afeta diversas áreas da vivência e da ação social e humana e não-humana. Assim, ao pensarmos numa dinâmica de desconstrução da época do Antropoceno estamos, na verdade, a fomentar uma compreensão mais abrangente em torno de processos de (re)construção identitários individuais e coletivos, incluindo aspetos como o ecofeminismo, ecossistemas multidimensionais, migrações, colonialismo e pensamento decolonial, alterações climáticas, extrativismos, entre outros, envolvendo toda uma diversidade de dinâmicas que têm nas artes o seu foco de expressão mais perene e refundador.


Desta forma, tem sido estimulada a apresentação de resultados de pesquisas e debates em torno da arte, dos seus espaços e hierarquias; as relações entre a arte e a esfera pública; as lógicas de espacialização e de territorialização das práticas culturais; as instituições culturais e práticas artísticas na cultura contemporânea; as conexões entre a sociologia, a antropologia e a arte contemporânea, entre outras; as artes de rua, o graffiti, a cidade e as juventudes; as paisagens urbanas, artes e as cidades; as curadorias, os engajamentos e as identidades artísticas; a crítica da arte; a diversidade cultural e artística; as identidades, as culturas, as diásporas e as nacionalidades; a arte e a globalização; a arte, a tecnologia e os (des)encantamentos do mundo; o filme documentário e narrativas etnográficas; os objetos, as memórias, as heranças e as coleções; as perspetivas sobre corpo, género e moda na contemporaneidade; os quesitos de poéticas ampliadas e da música de resistência; o teatro, a criação, a linguagem e a contestação; a festivalização, os eventos e o cosmopolitismo da cultura contemporânea; as manifestações artísticas underground e subversivas; as publicações sobre a arte e vida social; a atuação das artes na inclusão social; as relações entre dinâmicas culturais e o espaço público; as externalidades, positivas e negativas, das atividades culturais; as relações entre a atuação artística e as políticas culturais e o desenvolvimento dos territórios. Todos estes debates serão suportados pela matriz de relações poliédricas entre arte, a política e a natureza.

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